sexta-feira, 10 de março de 2017

The Pretty Reckless se rende ao carisma carioca e faz show animado no Rio

Foto: Amanda Respício
De braços abertos: The Pretty Reckless recebe carinho dos fãs no Rio
Por Tatyane Larrubia

A noite desta quinta feira foi regada de muito rock, atitude e energia no Rio de Janeiro. O The Pretty Reckless fez uma apresentação animada no Vivo Rio, alternando o setlist entre hits consagrados e músicas do novo disco. Essa é a segunda vez que a banda liderada por Taylor Monsen se apresenta no Brasil. Dessa vez, chegam para divulgar a turnê Who You Selling For, com quatro datas agendadas. Antes do Rio, passaram essa semana por Curitiba e agora, a tour segue em direção à São Paulo e Belo Horizonte.

A loirinha Taylor Monsen subiu no palco séria, mas esbanjando atitude. Não cumprimentou o público até a terceira ou quarta música. Começou o show com pose blasé, mas até o final da apresentação, já tinha se rendido à alegria do público carioca. Quando “relaxou”, deixou-se levar pela calorosa recepção brasileira, e distribuiu sorrisos, agradeceu por estar ali e pelo apoio do público brasileiro.
Foto: Amanda Respício
O baterista Jamie Perkins foi um dos destaques do show 
O The Pretty Reckless abriu o concerto com "Follow Me Down" do álbum 'Going to Hell', acompanhados por um coro lindo da platéia. O público do grupo é jovem e apaixonado. Cantaram e pularam em praticamente todas as músicas, do inicio ao fim. E faziam de tudo para chamar a atenção da cantora, que retribuía com seu jeito fechado e discreto.

Durante todo o show, o público pediu a música "Goin' Down", do primeiro disco do grupo, 'Light Me Up'. Sem decepcionar a plateia, Taylor e banda voltaram para o BIS e cantaram a tão solicitada canção. O coro foi mais alto do que quando a banda tocou "You Make Me Wanna Die", primeiro e mais conhecido single do grupo.
Foto: Amanda Respício
Taylor Monsen acabou se contagiando com a animação do público
A eterna Jenny Humphrey de Gossip Girl tem personalidade forte, dentro e fora dos palcos. Poderia ter um público do tamanho de Miley Cyrus, por exemplo. Mas rejeitou o papel de Miley Stuart em Hannah Montana. Preferiu seguir sua arte, e olha, fez muito bem. Taylor Monsen toma conta do seu palco e de sua música com maestria. Apesar de proporcionar uma apresentação simples, em termos de estrutura, a qualidade sonora é impecável e a performance de todos os integrantes é incrível. Em suma, é um desses shows que lavam a alma de tão impactante que é a energia trocada entre público e artista.

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