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Bento Mello falou com exclusividade sobre nova fase da banda |
Os paulistanos da Sioux 66 estão acostumando-se a fazer shows de abertura para grandes nomes do rock mundial. Após terem a oportunidade de abrir para o Aerosmith no Allianz Parque, agora o grupo vai acompanhar o Papa Roach no dia 15 de dezembro, no Tropical Butantã. O show também faz parte do projeto HonourSounds, que vem movimentando a cidade de São Paulo este mês. Formada por Igor Godoi (vocal), Mika Jaxx e Bento Mello (guitarras), Fabio Bonnies (baixo) e Gabriel Haddad (bateria), a Sioux 66 tem como propósito resgatar a pegada Hard Rock e pôr em prática a atitude de suas referências que passeiam por grupos como Skid Row e Guns N' Roses. A banda também acaba de lançar seu novo disco, 'Caos', em parceria com a Sony Music. Para quem já teve a oportunidade de ouvir o trabalho, sabe que os garotos não estão para brincadeira, e unem peso de guitarras, vocais rasgados e letras de personalidade em um disco incrivelmente coeso. Conversamos com o guitarrista Bento Mello, que falou sobre essa nova fase da banda.
Como está a recepção do novo disco ('Caos')?
Está muito positiva! Recebemos resenhas e notas muito boas da imprensa. A recepção dos fãs que já acompanhavam está sendo excelente e também estamos recebendo um feedback muito bom de quem está conhecendo a banda através desse disco.
Recentemente, vocês abriram o show do Aerosmith em São Paulo. Como foi essa experiência?
Foi uma experiência fantástica. Aprendemos muito durante o tempo em que a gente se preparou para o show, acho que crescemos muito como banda nesse período. Ao mesmo tempo estávamos iniciando a divulgação do 'Caos', e isso acabou unindo a banda ainda mais. O show acabou sendo o reflexo desse processo, conseguimos fazer tudo da maneira que planejamos e fomos surpreendidos pela recepção muito boa que o público teve com a gente.
Agora é a vez de abrir para o Papa Roach, que na minha opinião, tem um som mais parecido com o de vocês. Fale um pouco sobre essa oportunidade.
Essa oportunidade surgiu antes até de sonharmos em abrir para o Aerosmith, fomos convidados logo depois da confirmação do show e ficamos muito felizes. Acho que vai ser mais uma ótima oportunidade de mostrar nosso trabalho para um público novo, que com certeza queremos atingir da melhor maneira possível, e estamos preparados para isso. Está rolando uma expectativa enorme para esse show por ser a primeira vez deles no Brasil em 15 anos, sentimos isso porque temos muitos fãs e amigos que também são fãs do Papa Roach. Isso nos deixa ainda mais ansiosos.
'Caos' é um álbum que traz um hard rock mais rasgado do que o primeiro disco de vocês. Mas tem a pegada mais rock and roll clássica, como "Meu Lugar", por exemplo, e riffs de metal como em "Seu Destino" e "Minerva". É um disco pesado e para grandes arenas, concorda?
Eu penso que é essa a proposta do disco, e de certa forma é uma característica do hard rock em geral. O hard rock une aspectos que vão do blues ao heavy metal e muitas das bandas que ainda lotam arenas pelo mundo fazem esse tipo de som. Acho que o 'Caos' tem um potencial enorme para aumentar a visibilidade do Sioux 66, e de certa forma já está começando a trazer isso, além dessas aberturas, já temos shows bem legais marcados para 2017.
A faixa "Libertad" tem uma sonoridade que remete ao grunge de Alice in Chains. O grunge também é uma referência no trabalho de vocês?
Temos aquelas que são as principais referências da banda que de um modo geral vem do hard rock, mas ao mesmo tempo nas composições cada um coloca suas influências individuais. Especialmente o Mika e o Igor em muitos casos trazem bastante dessa referência do grunge e Alice In Chains, assim como o Bonnies traz coisas de punk, por exemplo. Temos influências de muitas bandas e estilos que vamos misturando e testando na hora de compor. Então acho que o grunge está dentro disso mesmo que não seja a minha área.
O disco foi mixado e masterizado pelo renomado Brendan Duffey, que é credenciado por trabalhar com nomes importantes do metal como Angra e Almah. Fale dessa escolha pelo Brendan.
O Brendan já tinha trabalhado com a gente no primeiro disco 'Diante Do Inferno' e adoramos o resultado. O som que ele e o Adriano Daga estavam tirando na época com essas bandas era sem dúvida o melhor para nós e foi isso que nos fez querer trabalhar com eles. Agora o Brendan está morando nos Estados Unidos, o que impediu de produzirmos o 'Caos' com ele, mas sabíamos que poderíamos fazer essa parte da mixagem e masterização. Então chamamos o Henrique Baboom, que assina a produção do disco, e trabalhamos toda a parte da captação aqui em São Paulo e depois enviamos para o Brendan finalizar.
Há uma versão de "O Calibre", dos Paralamas do Sucesso, fechando o disco. Mas é uma versão bem característica. Vocês já tocavam ela antes ou foi uma escolha aleatória?
A versão de 'O Calibre' surgiu de uma ideia que tivemos no meio do ano passado de fazer um single que fosse mais ligado ao 'rock nacional' e que tivesse a nossa cara. O Fabio Bonnies que sugeriu e todos compraram a idéia na hora. A letra dela casou muito bem com a temática do que estávamos trabalhando para o que seria o 'Caos'. Então fizemos esse arranjo e começamos a tocar ela ao vivo ainda em 2015. A gravação ficou pronta no começo do ano, mas estávamos iniciando as conversas com a Sony Music, por isso ela só foi lançada no segundo semestre. E foi sensacional receber a aprovação dos próprios Paralamas.
PAPA ROACH & SIOUX 66
Data: 15 de dezembro de 2016, Quinta-feira
Local: Tropical Butantã
Endereço: Av. Valdemar Ferreira, 93 - Butantã - SP
Horário de abertura das portas: 19h
Classificação: 16 anos
Pista (Lote 4): R$360 / R$180 (meia) / R$180 (promocional)
Pista VIP: ESGOTADO
Camarote (Lote 1): R$500 / R$250 (meia) / R$300 (promocional)
Venda Online AQUI
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