• Pearl Jam, The Killers e Red Hot Chili Peppers são atrações confirmadas
  • Um resumo da cobertura Rock in Rio em 20 fotos lindas e 20 fatos marcantes
  • Saiba tudo sobre os shows de Foo Fighters e QOTSA no Brasil
  • Leia a resenha de "Desaturating Seven", novo disco do Primus
  • O guitarrista Kennedy Brock falou sobre o novo disco e shows no Brasil

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Rock in Rio anuncia Living Colour e Steve Vai como headliners do Palco Sunset no dia 24


Depois de anunciar uma dobradinha nada esperada entre Sepultura e Orquestra Sinfônica Brasileira que farão a abertura do Palco Mundo da edição de 2021 do Rock in Rio, a organização do maior festival de música e entretenimento do mundo, conta para o público outra surpresa. Só que, desta vez, o encontro que será o headliner do Palco Sunset neste mesmo dia, 24 de setembro: a banda Living Colour e o guitarrista Steve Vai.


O ineditismo desta apresentação que reunirá os timbres graves de Corey Glover somados a riffes precisos da guitarra de Steve Vai e, claro, dos músicos Vernon Reid , Doug Wimbish e William Calhoun serão o ponto alto deste espetáculo da música para o público. Os fãs já podem esperar inclusive o groove de Steve em Cult of Personality.


Para Zé Ricardo, "se em uma apresentação única, os Living Colour impressionam com todo o seu solo, imagina quando colocarmos a guitarra estonteante de Steve Vai no palco com eles. Não terá para mais ninguém. Será um encontro arrebatador. O público pode esperar algo grande, porque será", garante Zé Ricardo, diretor artístico do Palco Sunset.


Neste mesmo dia, o Palco Mundo traz Sepultura em uma parceria com a Orquestra Sinfônica Brasileira, em uma apresentação intitulada Sepultura in Concert, todo o thrash de Megadeth, com Dave Mustaine, o metal progressivo do Dream Theather, pela primeira vez no Rock in Rio, e os lendários Iron Maiden. O Rock in Rio acontecerá nos dias 24, 25, 26 e 30 de setembro e 01,02 e 03 de outubro, na Cidade do Rock, no Rio de Janeiro.


terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Lollapalooza Brasil divulga a programação com os horários de todos os shows

Lollapalooza acontece nos dias 23, 24 e 25 de março no Autódromo de Interlagos
Lollapalooza Brasil está chegando e você já pode se organizar para não perder nenhuma atração preferida. O festival acontece nos dias 23, 24 e 25 de março no Autódromo de Interlagos. Os artistas estarão divididos em quatro palcos – Palco Budweiser, Palco Onix, Palco Axe e Palco Perry’s by Doritos - proporcionando o melhor do Rock, pop, hip-hop, eletrônico e rap, durante mais de 10 horas ininterruptas de música, em cada dia. Este ano, as atrações principais são Pearl JamRed Hot Chili Peppers, The Killers, Liam Gallagher e Imagine Dragons

Os últimos ingressos podem ser adquiridos pelo site www.lollapaloozabr.com, bilheteria oficial (sem taxa de conveniência – Citibank Hall, em São Paulo) e nos seguintes pontos de venda exclusivos: Teatro Cetip, em São Paulo, Km de Vantagens Hall RJ e BH. O parcelamento do Lolla Day é exclusivo para clientes Bradesco Cartões, Bradescard e next, que podem parcelar em 3x (não há parcelamento para demais cartões). O desconto também é válido para pagamento em Cartões de Débito Bradesco (exceto internet). A compra é limitada em 4 ingressos por CPF.Confira abaixo a programação completa do Lolla:

SEXTA, DIA 23

Palco Budweiser

11h45 - Nem Liminha Ouviu

12h50 - Selvagens à Procura de Lei
14h30 - Rincón Sapiência
16h20 - Spoon
18h30 - Chance The Rapper
21h10 - Red Hot Chili Peppers

Palco Onix


12h00 - Luneta Mágica

13h40 - Vanguart
15h20 - Volbeat
17h25 - Royal Blood
19h35 - LCD Soundsystem

Palco Axe


12h50 - Plutão Já Foi Planeta

14h30 - Mallu Magalhães
16h20 - Oh Wonder
18h30 - Zara Larson
21h30 - Mac Demarco

Perry's by Doritos


12h40 - Sevenn

13h35 - Kyle Watson
14h45 - Ftampa
15h55 - Shiba San
17h05 - What So Not
18h15 - Alison Wonderland
19h25 - DVBBS
20h35 - Galantis
22h00 - Alok

SÁBADO, DIA 24

Palco Budweiser

12h30 - Tagore

14h10 - Ego Kill Talent
16h10 - Anderson Paak
18h20 - The National
22h00 - Pearl Jam

Palco Onix

11h50 - Ventre

13h15 - Liniker & os Caramelows
15h05 - Kaleo
17h15 - David Byrne
19h35 - Imagine Dragons

Palco Axe


12h30 - Jesuton

14h10 - Tash Sultana
16h10 - O Terno
18h20 - Mano Brown
21h00 - Kygo

Perry's by Doritos


12h40 - Devochka

13h35 - Gustavo Motta
14h45 - Whethan
15h55 - Louis The Child
17h05 - Mac Miller
18h15 - NighMre
19h25 - Deoroo
20h35 - Yellow Claw
22h00 - DJ Snake

DOMINGO, DIA 25

Palco Budweiser

12h30 - Braza

14h10 - Milky Chance
16h10 - The Neighbourhood
18h20 - Liam Gallagher
21h00 - The Killers

Palco Onix

11h45 - Francisco El Hombre

13h20 - Sofi Tukker
15h10 - Metronomy
17h15 - Khalid
19h25 - Lana Del Rey

Palco Axe


12h30 - Mahmundi

14h10 - Tiê
15h10 - Tropkillaz
16h20 - Tyler, The Creator
21h00 - Wiz Khalifa

Perry's by Doritos


13h00 - Jord

14h00 - Jetlag
15h00 - Cat Dealers
16h00 - Thomas Jack
17h15 - Cheat Codes
18h30 - Alan Walker
19h45 - Dillon Francis
20h55 - Hardewll

Kadavar: Jovens alemães trazem o melhor "rock velho" para o Brasil. E isso é imperdível!

Kadavar traz seu rock influenciado pelos anos 70 ao Brasil
Por Eduardo Abreu

Os integrantes do trio alemão Kadavar têm por volta de 30 anos de idade, mas aparentam bem mais. Com a cabeça no hard rock clássico da década de 1970 e nos primórdios do doom e do space rock, exemplificam o paradoxo de se fazer rock em 2018. E vão fundo na viagem: ostentam também longas barbas e cabeleiras, e vestem-se com casacos, chapéus e coletes reminiscentes da década de seus heróis. É no passado analógico que estão as referências do rock’n’roll glorioso que reprocessam com grande convicção.

Christoph Lindemann, conhecido como Lupus, é o guitarrista e vocalista do Kadavar. Nasceu em 1986 em um vilarejo próximo de Berlim, mas do outro lado do muro. Tem poucas recordações da Alemanha pré-unificação, mas cresceu com toda a herança do isolamento e da falta de referências ocidentais que grassavam do lado comunista. De um jeito enviesado, conheceu Metallica e Iron Maiden através de um primo rebelde, muito antes de, aos 17 ou 18 anos, descobrir os Rolling Stones. Zarpou para Berlim na adolescência, trabalhou em clubes agendando shows e logo fez todas as conexões que o colocaram na rota de criar o que seria uma das mais interessantes bandas de rock da Alemanha.

Seu xará e grande comparsa musical, o baterista Christoph Bartelt, vulgo Tiger, é obcecado pelos Beatles e pela sonoridade dos anos 60 e 70. Mas isso não foi garantia de combinarem as ideias logo de início. Lindemann garante que o embrião do Kadavar, que à época contava ainda com o baixista Phillip Lippitz, era um preguiçoso e entediante arremedo de Black Rebel Motorcycle Club. As melodias que Lindemann apresentou para a dupla foram a gênese do que veio a se tornar essa máquina bem azeitada de peso, groove e riffs setentistas.

Sob contrato com a Nuclear Blast, gravadora independente alemã com um elenco estelar formado por gente como Slayer, Anthrax, Ministry, The Exploited e Discharge, e que, até por isso, tornou-se a empresa que mais paga impostos na cidade de Donzdorf, o Kadavar está rodando o mundo para divulgar seu álbum “Rough Times”, lançado em 2017. 

O disco vem na esteira do expecional “Berlin”, que chegou ao top 20 da parada alemã e apresentou a banda abrindo o leque de boas referências, como na belíssima regravação de “Reich Der Träumme”, balada sombria da cantora Nico (sim, aquela do Velvet Underground).

Agora a boa notícia:

Com produção nacional da Abraxas e Headbanger Produções, a nova turnê do Kadavar no Brasil começa dia 27/02 em Santa Maria (Rio Grande do Sul) e depois segue para Belo Horizonte (Minas Gerais) para show no dia 1º de março. Os próximos compromissos acontecem em Florianópolis (Santa Catarina) no dia 2/03, em São Paulo (SP) no dia 3/03 e, para encerrar em grande estilo, dia 4/03 no Rio de Janeiro (RJ), como atração principal da terceira edição do Hocus Pocus Festival, em parceria com a renomada cervejaria Hocus Pocus.

Se eu fosse você, não perderia por nada.
KADAVAR EM SÃO PAULO
Data: 03 de março, sábado
Local: Fabrique Club
Endereço: Rua Barra Funda, 1071 - Barra Funda
2º lote antecipado promocional: R$ 90 
(até a véspera do show, online ou nos pontos de venda)
Na hora: R$ 110 meia / R$ 220 inteira.
Saiba mais em: 
https://www.facebook.com/events/188512061711938/
Classificação etária: 16 anos.

No Maracanã, Queens Of The Stone Age mostra renovação em show dançante e igualmente indispensável

Josh Homme botou a galera pra dançar no show do QOTSA [Foto: Marcos Hermes]
Por Bruno Eduardo

O Queens Of The Stone Age não é uma banda tão requisitada a ponto de garantir estádios lotados, mas é quase uma unanimidade entre o público amante do rock. O grupo liderado por Josh Homme representa para muitos o que seria a última fagulha genuína do gênero no mainstream e segue lançando discos regularmente para a alegria de seus fãs. Tanto que eles chegam no Brasil para divulgar seu contestado, porém bom trabalho, 'Villains' (lançado no ano passado). E decidiram apostar em um número renovado e não saudosista, o que mostra a vontade do grupo em permanecer fresca entre os novos e antigos fãs.

As novas canções não só funcionaram bem ao vivo, como modificaram o show da banda de uma forma total. A turnê de 'Villains" deu oportunidade ao grupo de poder abrir mais ainda o seu variado cardápio musical, que vem se expandindo de forma latente desde o início da década passada. Tanto que a escolha do repertório prioriza os dois últimos discos do grupo, abandonando um pouco a crueza embrionária e passando-se a dedicar em arranjos e melodias esparsas. Neste show do Maracanã, são raros os momentos de entorpecimento sonoro com guitarras cuspindo acordes e distorção e gente batendo cabeça por todo lado - como pudemos conferir em 'Millionaire', do petardo 'Songs For The Deaf'.

Mesmo que o início tenha se dado na trinca do disco Like Clockwork... (com destaque para a pancada "My God Is The Sun"), foi na vibe de duas novas - "Feet Don't Fail Me" e a ótima "The Way You Used To Do" - que o grupo convidou o público a pegar carona nessa nova estrada percorrida por eles. O clima é dançante, rockabilly e de melodias macias. Dando ênfase principalmente ao trabalho harmônico e esmero instrumental, algumas canções acabam soando mais pré-dispostas a esse formato escolhido pelo grupo, como é o caso de "Villains Of Circunstance" e a indispensável "Make it Wit Chu" - única de 'Era Vulgaris' neste show. A boa voz de Josh Homme ajuda ainda mais. O cara anda com a imagem arranhada por ter chutado o rosto de uma fotógrafa num show recente da banda, mas esta noite tentou fazer de tudo para ser simpático. Foi comunicativo na medida do possível e mostrou bom humor em alguns momentos. "Essa aqui é sobre foder", disse ao anunciar o clássico "The Lost Art Of Keeping Secret", do álbum Rated R (lançado em 2000). 
Michael Shuman em ação no palco do Maracanã [Foto: Marcos Hermes]
Embora alguns fãs das antigas tenham sentido falta de alguns clássicos pontuais (como "Feel Good Hit Of The Summer"), outros não não só estiveram presentes, como deram gás ao show em momentos cruciais, como "Little Sister", "Go With The Flow" e a de riff cantarolado pela galera, "No One Knows", com direito a solo de bateria ensurdecedor. No fim, um dos grandes momentos de quase todas as apresentações da banda: o final apoteótico com a devastadora "Songs For The Dead".

Mesmo com um show diferente de suas origens, o Queens Of The Stone Age deu ao público um número altamente relevante, e comprovou, que se depender deles, o rock continuará se renovando por muitos anos ainda, seja com guitarradas cortantes ou levadas suingadas para balançar os quadris.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Foo Fighters no Maracanã tem enxurrada de hits, AC/DC e Queen: "É o Rock in Rio!", diz Grohl

Dave Grohl em ação no show do FF no Maraca [Foto: Marcos Hermes]
Por Bruno Eduardo

Não foi por acaso que o Foo Fighters tornou-se um dos maiores nomes do rock nos últimos quinze anos. Após lançar 'There is Nothing Left To Lose', em 1999, o grupo acabou virando referência para um mainstream carente de modelos pré-estabelecidos - o que desagrada até hoje a galera que acende vela para Kurt Cobain. Tudo bem, os fãs devem admitir: musicalmente, o Foo Fighters não é uma banda revolucionária - como o Nirvana, por exemplo. Porém, há algo que não se pode negar: em cima do palco eles não decepcionam e justificam a pompa investida ao que se refere um grande show de rock nos tempos atuais.  

O grupo possui aquela postura peculiar das bandas consagradas, em que todas as ações parecem devidamente planejadas. A prova disso é que repertório não possui grandes surpresas - incluindo as mesmas paradinhas, improvisos e discursos de auditório de Dave Grohl. Os caras não escondem o jogo: eles jogam para galera mesmo e todo mundo sabe. Mas quem se importa? Um show do Foo Fighters é sempre jogo ganho. 

A banda entrou ao som de "Run" - vencedora do Grammy como melhor música rock do ano passado - e engatou uma trinca de sucessos incontestáveis: "All My Life", "Learn To Fly" e "The Pretender". "Isso aqui é um show de rock, ok? Vocês gostam de rock, né?", disparou Dave Grohl. Em seguida, o grupo voltou ao novo disco, 'Concrete And Gold', com a excelente "The Sky Is A Neighborhood", faixa que traz frescor ao repertório de hits hard rock e que contou esta noite com um coral feminino e uma ótima inclusão do tecladista Rami Jaffee, que embora acompanhe a banda desde 2005, foi incorporado como membro oficial no ano passado. 
Taylor Hawkins foi uma atração a parte na apresentação [Foto: Marcos Hermes]
A força do repertório é comprovada pela quantidade incrível de hits radiofônicos, elevando a cantoria durante toda a apresentação e exigindo cada vez mais do titio Grohl, que tenta quebrar propositalmente o ritmo do show em vários momentos para dar aquela esfriada básica - algo que vem tornando-se comum desde que o mesmo começou a ter problemas com as cordas vocais em 2011. Mesmo assim, ele foi ajudado por um coro de 30 mil vozes, e não teve dificuldade para conduzir duas horas e meia de apresentação ininterrupta, que se fez entre hits óbvios e várias referências aos clássicos do rock, como por exemplo, "Under My Wheels" do Alice Cooper (cantada pelo guitarrista Chris Shiflett), "Blitzkrieg Bop" dos Ramones e "Another One Bites The Dust" do Queen. "Isso aqui é o Rock in Rio", disse Grohl, que abriu espaço para o baterista Taylor Hawkins encarnar Freddie Mercury numa ode a versão eternizada de "Love Of My Life", com Maracanã inteiro cantando à capela.

Por ser um show basicamente "greatest hits", a única canção que pareceu meio deslocada foi "Make it Right", terceira (e boa) música do novo disco, mas que não ganhou o coro da galera. Tanto que o contraste veio em seguida com "Monkey Wrench", do petardo 'The Colour And The Shape', agradando em cheio os fãs que adoram bater cabeça, e depois na dobradinha de hinos rock: "Times Like These" e "Best Of You" (com direito ao coro de arquibancada, "ô ô ô ô").
Fã clube da banda marcou presença na grade [Foto: Marcos Hermes]
No bis, "This is A Call", primeira música do primeiro disco (lançado há mais de vinte anos) e que ainda soa forte ao vivo, além de um cover para AC/DC ("Let There Be Rock") e o final de sempre com "Everlong". Não há grandes surpresas, teorias ou previsões quando o assunto é uma grande banda e um grande show de rock - ainda mais quando o dono da banda é um cara que sabe tudo disso. E nesse jogo de megashows de rock em grandes estádios o Foo Fighters confirma um roteiro infalível que consagra megabandas durante décadas de rock and roll: os caras jogam para a galera e vencem de goleada.

sábado, 24 de fevereiro de 2018

De single novo, 5 Seconds Of Summer anuncia show em São Paulo

O grupo australiano foi uma das atrações da última edição do Rock in Rio
O grupo australiano 5 Seconds of Summer (5SOS) revelou seu novo single, “Want You Back”, e aproveitou para divulgar as datas para sua turnê mundial de 2018, a 5SOS3, que inclui 26 apresentações para mostrar as novas músicas para os fãs. “Want You Back” é o primeiro single do 5SOS em quase dois anos. Depois de passar 18 meses na estrada promovendo o disco mais recente, “Sounds Good Feels Good”, a banda passou o último ano escrevendo e gravando o novo projeto em Los Angeles, que está com data de lançamento marcada para ainda este ano.

"Depois de passar 5 anos na estrada, desde que tínhamos 16 anos, foi importante para nós tirarmos um tempo para nos conhecer como indivíduos e agora estamos voltando mais fortes e unidos do que nunca. Estas músicas significam o mundo para nós e não escondemos nada ao criar o novo álbum. Temos ensaiado muito e estamos ansiosos para voltar a estrada e nos conectarmos com nossos incríveis fãs novamente".
Considerados a “maior nova banda de rock do mundo” pela Rolling Stone, 5SOS é a primeira banda (não grupo vocal) da história a ver seus dois primeiros discos de estúdio estrearem na primeira posição da Billboard Hot 200. O primeiro álbum vendeu mais de 3 milhões de cópias mundialmente. 'Sounds Good Feels Good', de 2015, ficou em 1º lugar em 12 países incluindo os Estados Unidos, a Austrália e o Reino Unido. “She’s Kinda Hot”, primeiro single do disco, alcançou a primeira posição do iTunes em mais de 44 países. A banda já ganhou diversos prêmios incluindo um AMA, um People’s Choice Award, um iHeartRadio Music Award, cinco MTV EMAs e um MTV VMA. No ano passado, os australianos estiveram no Brasil e foram uma das atrações da última edição do Rock in Rio [acesse a nossa cobertura oficial do festival e saiba como foi o show do grupo].

Paradise Lost volta ao Brasil em agosto para shows no Rio de Janeiro e São Paulo

Paradise Lost divulga seu décimo quinto disco de estúdio: "Medusa"
O Paradise Lost volta ao Brasil no próximo mês para divulgar seu novo e aclamado disco, 'Medusa', primeiro distribuído pelo selo alemão Nuclear Blast, uma das referências no metal. O grupo chega por aqui no fim de agosto para três apresentações. Eles tocam dia 31/08 no Rio de Janeiro (Teatro Rival), 01/09 em São Paulo (Carioca Club) e 02/09 em Limeira (Bar da Montanha). Os ingressos já podem ser adquiridos pelo público e o serviço você encontra no final deste artigo.

'Medusa' é o décimo quinto trabalho de estúdio do grupo e é considerado uma volta às raízes do doom metal - gênero que eles ajudaram a difundir no Reino Unido, ao lado de bandas como  My Dying Bride e o Anathema no fim dos anos oitenta. Mas foi com o cultuado 'Draconian Times', que o Paradise Lost ganhou o respeito da crítica e público, inclusive vindo ao Brasil pela primeira vez em 1995. Na oportunidade, dividiram palco com Ozzy Osbourne, Alice Cooper, Faith No More e Megadeth no festival Monsters Of Rock

Após se distanciar um pouco do metal com o lançamento de 'Host', o grupo voltou ao peso característico em 'Symbol Of Life' - que possui o clássico "Erased" e no aclamado 'The Plague Within' (lançado em 2015). Além dos shows no Brasil, o Paradise Lost também passa por Argentina, Chile, Peru, Colômbia e México.


RIO DE JANEIRO
Data: 31 de agosto, sexta-feira
Local: Rival Petrobras
Endereço: Rua Álvaro Alvim, 33 – Cinelândia
Abertura da casa: 19h30
Paradise Lost: 21h 
Classificação: 18 anos
INGRESSOS: 
1º lote: R$110 (Promocional / Meia entrada)
2º lote: R$120 (Promocional / Meia entrada)
Mezanino: R$150
Compre seu ingresso AQUI

SÃO PAULO
Data: 01 de setembro, sábado
Local: Carioca Club
Endereço: Rua Cardeal Arcoverde, 2899 - Pinheiros
Abertura da casa: 17h30
Paradise Lost: 19h 
Classificação: 16 anos
INGRESSOS: 
Pista - 1º lote: R$240 / R$120 (Promocional / Meia entrada)
Camarote - 1º lote: R$360 / R$180 (Promocional / Meia entrada)
Compre seu ingresso AQUI

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Phil Collins emociona Maracanã em seu primeiro show solo no Brasil

Phil Collins inicia turnê brasileira no Rio [Foto: Amanda Respicio / Rock On Board]
Por Bruno Eduardo

Mais de quarenta mil pessoas enfrentaram o mau tempo que acompanha o Rio de Janeiro nos últimos dias para reverenciar mais uma lenda viva da música. No meio do palco, surge um homem calvo e curvado pelo tempo, vestindo roupas pretas largas. Ele segue apoiado em uma bengala até sentar na cadeira. E permaneceu ali, sentado, diante de uma multidão de olhares e corações atentos - que se confundiam entre lágrimas e cantorias sem fim. 

Aos 67 anos de idade, Phil Collins chega ao Brasil pela primeira vez desde que formou sua carreira solo. O desgaste físico aparece evidenciado pelo grave problema na coluna, mas a voz ainda está lá. Ela continua sedosa, emotiva e de timbre inconfundível. O cartão de visitas é nada menos que uma dobradinha de seus maiores hits radiofônicos: "Against all odds (Take a look at me now)" e "Another Day in Paradise". O fato de tocar logo de cara duas das músicas mais esperadas da noite serviu para acalmar a ansiedade do público, que pôde a partir dali, conferir a excelência de um time de músicos do primeiro quilate. 

Além de alguns parceiros de longa data, como o baixista Leland Sklar, o guitarrista Daryl Stuermer e o trompetista Harry Kim, Phil Collins trouxe ao Brasil, o seu filho Nic Collins, de apenas 16 anos de idade, que mostra desenvoltura e rara técnica em canções como "In The Air Tonight". "É um bom garoto", elogia. Mas o destaque fica mesmo para os cantores de apoio, principalmente Army Keys e Arnold McCuller, que se revezam em duetos com Collins e chegam no ápice em "Easy Lover", um dos maiores sucessos pop dos ano 80, criado em parceria com Philip Bayley, do Earth, Wind & Fire.
 
Mesmo aos 67 anos, voz continua em dia [Foto: Amanda Respicio / Rock On Board]
Dos tempos de Genesis, uma ligeira preferência ao álbum mais comercial da banda, 'Invisible Touch', lançado em 1986. Deste trabalho, foram lembradas duas canções: "Throwing It All Away" e a canção título do disco, que é certamente uma das mais conhecidas entre o grande público. Do Genesis, Collins inclui ainda a sublime "Follow You Follow Me", lançada no final dos anos setenta e que marcou a saída do guitarrista Steve Hackett do grupo.

Quando a banda atacou de Supremes em "You Can't Hurry Love", o Maracanã se transformou em uma gigantesca pista de dança, que ganhou força em um dos sucessos de Phil Collins lançado nos anos noventa: "Dance Into The Light". "Sussudio" trouxe flâmulas e confetes coloridos sobre o público e o bis de "Take Me Home" deu conta final à apresentação. Contrariando todas as previsões, limitações físicas e probabilidades reais, Phil Collins respondeu no palco que nada ainda é capaz de superar a magnitude de uma lenda. Não é a toa que o nome da turnê é "Not Dead Yet" (Não morri ainda). Mesmo assim, é sempre bom lembrar: Lendas não morrem nunca.

Na abertura, um bom show de rock do The Pretenders

Ícone feminino do rock and roll, Chrissie Hynde mostrou que a atitude continua em dia mesmo aos 66 anos de idade. Afinal, poucos conhecem desse gênero tanto quanto essa senhora, que nos anos setenta dividiu-se entre parcerias com embriões do punk rock e lideranças na origem do jornalismo especializado britânico. Mas o verdadeiro triunfo de Chrissie foi mesmo no início dos anos oitenta com o The Pretenders e no palco do Maracanã isso ficou constatado em músicas que continuam soando frescas, incluindo a perfeição pop de "Talk Of The Town" e "Back on the Chain Gang". Sem abandonar o visual nostálgico, com direito a corte de cabelo com franjinhas e jaqueta, Hynde domina a peleja e consegue entreter o público durante toda a apresentação do grupo. É um bom show de rock, e que ganha mais energia na parte final. Entre solos de guitarra e melodias à capela ("I'll Stand By You"), o número chega ao ápice numa versão quentíssima de "Middle Of The Road", com destaque para o generoso solo de bateria. Mesmo na posição de "especial guest" e mais indicada a arenas menores e mais enfumaçadas, o The Pretenders deu a prova que precisávamos que eles permanecem fiéis ao espírito genuíno do rock and roll. E isso pode colocar na conta da experiente Chrissie Hynde.
 
Chrissie Hynde liderou o Pretenders em bom show [Foto: Amanda Respicio]