Por Bruno Eduardo
Qual o limite de um fã? A tietagem ensandecida pode atrapalhar a obra de um artista? Essas perguntas martelaram minha cabeça durante uma hora e meia – tempo em que o The Maine permaneceu no palco do Circo Voador. Antes da apresentação, testemunhei meninas passando mal, estafadas fisicamente – tudo isso apenas para conseguir os primeiros lugares na fila. O esforço, porém, começa a ser em vão.
Hoje, o The Maine rema contra a maré. O novo disco do quinteto (Forever Halloween) traz uma atmosfera mais centrada ao punk-pop, com acordes formais e longe dos apelos púberes. Quando o grupo inicia a apresentação ao som de “Run” – um rock alternativo dos bons -, já é possível notar que não se trata mais daquela banda de dois anos atrás. Essa mudança de proposta causa reflexo explícito na audiência - não lembra nem de longe a abarrotada casa, em 2012.
O problema, no entanto, é que o The Maine ainda não parece convicto do caminho escolhido. Do disco novo, apenas quatro músicas. A torcida é para que o grupo continue abrindo seus ouvidos para as melodias e esqueça um pouco os gritos histéricos. A música agradece.
GALERIA DE FOTOS THE MAINE - POR BRUNO EDUARDO
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