Kid Vinil foi um dos ícones do rock Brasil nos anos oitenta e noventa |
Recebi a notícia ontem...TRAVEI! Quis expressar algo... Não conseguia!
Qualquer pessoa que gosta de rock no Brasil, pode negar, pode nem saber, mas de alguma forma, deve algo a ele. KID VINIL era o cara do Magazine, aquele que eu imitava nas festas de família quando tinha 10 ou 11 anos de idade, e ficava cantando e dançando loucamente junto de meus primos e irmão, a música "Sou Boy" - um de seus maiores sucessos, lançados nos anos oitenta.
Admito que nunca gostei muito de ouvir rádio, mas ele foi o cara que me fazia parar para ouvir e eu dedicava meu tempo com prazer para escutar sua voz na 89 FM e também na Brasil 2000. E ele era o cara que eu gostava de assistir também no histórico Som Pop - primeira fonte de video clipes, que rodou na TV Cultura bem antes da chegada da MTV no Brasil. É aquele que eu, com pouco menos de 15 anos de idade, ia ver toda segunda-feira no Teatro Franco Zampari, ali no Bom Retiro, em frente à Fatec, onde acabei estudando, nas gravações do programa Boca Livre (que hoje é copiado de forma menos interessante nas grandes redes), da mesma TV Cultura.
Sempre que me pegava olhando minha estante de discos - que tem aproximadamente uns 1.000 itens, todos bem organizadinhos - eu ficava pensando: "um dia quero chegar perto do Kid Vinil".
Antonio Carlos Senefonte, o pai do Kosmo, o radialista, o apresentador, o cantor, o executivo de gravadora, o professor, o Kid Vinil! Já está fazendo muita falta.
Descanse em Paz!
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