Foto: Bruno Eduardo
Muse confirma posição de headliner com visual moderno e som vigoroso
Por Bruno Eduardo
O Muse foi a primeira banda a justificar o telão de última geração, que Roberto Medina fez questão de frisar como a “maior novidade do Palco Mundo”. Seguindo uma cartilha já batida por grupos como Nine Inch Nails e U2, a banda liderada por Matt Bellamy mostrou que sabe dosar como poucos, a união entre o rock e os efeitos visuais. Nem tão “cafona” quanto os colegas do 30 Seconds To Mars, o grupo se utilizou de luzes, imagens, e instrumentos iluminados para incrementar a “psicodelia moderninha”, mas sempre acompanhados de um som robusto (tecnicamente falando).
Divulgando seu mais recente álbum, The 2nd Law, coube ao riff pesado de “Supremacy”, a tarefa de abrir o show do Muse, seguida por "Supermassive Blackhole" - do bom disco Black Hole and Revelations, lançado em 2006 – e "Hysteria". Mesmo com um início enérgico, ficou uma leve impressão de que o grupo tenha perdido um pouco a força no decorrer da apresentação. Muito provavelmente pelo passeio da banda por sua fase menos visceral, mais progressiva (se é que podemos chamar assim).
Vale destacar também, que o som do grupo ganha peso ao vivo - constatado em músicas como “Liquid State”, por exemplo. A banda ainda fez referência ao hino do grupo Rage Against the Machine, “Freedom”, e terminou ao som da épica “Knights of Cydonia”. Mesmo contestado por alguns, o Muse acabou por justificar o posto de headliner com um show de gente grande.
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